9 de novembro de 2010
Cansaço...
3 de agosto de 2010
Quem quer Pão?

29 de junho de 2010
A ALEGRIA DOS QUE CRERAM

Quando penso nas pessoas, em seus hábitos, modos e conclusões da vida, eu sou tomado por uma desesperança. De um lado estão os cristãos religiosos que defendem a Cristo como quem defende a teoria Marxista, mas desconhecem a boa-nova de Jesus; de outro estão os que acreditam em toda espécie de mística e em todos os deuses, inclusive na deusa Ciência. Eu só creio na ciência como ciência, ou seja, como conhecimento, informação; mas alguns fazem dela senhora das suas vidas. Enquanto isso, as pessoas seguem sem solução, o mundo mergulha em depressão, tudo porque Jesus ainda não foi encontrado e aceito como único Senhor.
De uma vez por todas: Jesus não é a religião Cristã e nem tem parte com ela. Jesus não veio instituir religião, nem clero, nem cidade, nem estado, e só gera discípulos que servem uns aos outros, que se apegam em amor. Ter Cristo é saber, principalmente, que um bálsamo de cura e alívio foi derramado por dentro, na alma, no esconderijo do coração atormentado. A religião cria a necessidade da devoção humana por um ente divino, Jesus é o ente divino se devotando pela humanidade de uma vez por todas, acabando com todas as “necessidades” religiosas dos homens.
“Vinde a mim, todos vós que estão cansados e sobrecarregados”, esse é o chamado, vá e descanse, vá e deixe a sua carga. Ele não implora para que você vá, mas bom será se você for. Bom para o mundo que ganha alguém a imagem de Jesus, e maravilhoso pra você, que não vai andar mais na terra como um barco à deriva. Você terá atracadouro! Quem creu se alegrou, e quem crer se alegrará também. Foi assim há 2 mil anos, não será diferente agora. Essa é a hora, vem e vê!
26 de junho de 2010
CEGOS DE NASCENÇA

Obs.: Ler o evangelho de João capítulo 9.
Essa é a história do cego de nascença. Não sabemos o seu nome, a sua genealogia, onde morava, quem eram os seus amigos, no que ele acreditava, (...), não sabemos praticamente nada de forma clara sobre a história dele. Fazendo um exame analítico sobre todo o capítulo 9 do livro de João, é possível desenhar a história desse cego de nascença, ainda que não esteja descrito claramente nas escrituras.
Seu nome poderia ser José, Ananias, Zedequias, Eliseu, Pedro, Amazias, ou qualquer um já mencionado na bíblia referindo-se a judeus, pois ele era, certamente, de origem judaica, o que fica claro quando os seus pais estão com receio de declarar que Jesus era o Cristo, por poderem ser expulsos da sinagoga (vers.22). Ora, se seus pais freqüentavam as sinagogas, e tinham medo da retaliação dos judeus, é porque advinham de uma das tribos de Israel, logo, podemos considerá-lo um judeu. Sabemos também que costumava mendigar próximo do tanque de Siloé (vers.7), ou nessas imediações, sendo a rua o seu habitat natural. Um homem pobre e cego desde criança, se tivesse amigos, com certeza seriam pouquíssimos. Como judeu, acreditava no Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
Não é assim que está descrito nas escrituras sobre esse cego; ele continuou no anonimato. Descrever a sua história não era o que importava. O objetivo desse acontecimento é único e simples: Não importa quem você é, quem são os seus familiares, onde você mora, quem são os seus amigos, ou no que você acreditou até agora; o que importa é que quando Jesus passar na sua vida Ele vai desejar te curar de toda enfermidade, e para receber essa cura só é preciso crer que é possível.
Sabe o que vemos claramente nessa história? Que ele tinha uma fé do tamanho da sua cegueira, se ela era irreversível para homens, sua fé em Jesus era inabalável, não obstante a dificuldade dos seus problemas.
O que Jesus fez quando esteve aqui neste mundo em presença física, continua fazendo através do seu Santo Espírito, que opera através dos que acreditam verdadeiramente no filho de Deus.
Quando você crê em Jesus, passa a ser chamado de cristão. Se um dia alguém vier lhe importunar querendo manchar a imagem do seu Senhor, e lhe disser que Jesus era um adúltero, que Jesus era um beberrão, que Jesus não é Deus, que Jesus é uma farsa; faça como fez o cego de Siloé: O que Ele é, não sei; uma coisa sei: eu era cego e agora vejo.
Que possamos ter fé inabalável naquele que tudo pode, ainda que esse mal tenha se arrastado durante toda nossa vida, hoje é o dia de olhar para o espelho e declarar: “Se creres verás a glória de Deus!”
25 de junho de 2010
Classificado para as oitavas de final, jogador evangélico dos EUA fala sobre sua fé e testemunho

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Ele sempre sonhou em ser um jogador profissional de futebol, mas não foi tão fácil assim. Já na infância, foi cortado da equipe do bairro, que é o menor nível do futebol. “Se formos obedientes e seguirmos a Cristo com todo o nosso corpo, mente e alma, Deus concede os desejos do nosso coração. Mas, isto não quer dizer que você conseguirá tudo o que quer, mas sim, o que é da vontade de Deus”, afirma.
Muitas pessoas idolatram o estilo de vida dos atletas profissionais. Acham que com dinheiro e luxo serão felizes, mas sabemos que a verdadeira felicidade vem do Senhor. “Como cristãos, nós temos que saber o que é certo e errado e reconhecer que estamos em uma posição de atletas profissionais para levar Cristo a outras pessoas”, reconhece ele.
Goodson se casou com Kelsey, em janeiro de 2009, e diz que ela é a maior influência em sua vida. Além de sua esposa, ele também se espelha espiritual e profissionalmente no pai, Cliff Shaw, e em seu treinador juvenil, Gene Mishalow. “Eles são meus modelos, não tomo nenhuma grande decisão sem antes consultá-los”, disse.
Atualmente, Goodson defende o IK Start, na Noruega. Ele conta que o país está espiritualmente sedento. “Na Noruega não temos a mesma quantidade de cristãos que tinha na minha equipe na América, mas temos alguns. Quando vemos que alguém está meio para baixo, procuramos ajudá-lo”.
Clarence Goodson e sua esposa Kelsey são membros da Primeira Igreja Batista em Springfield EUA.
Fonte: CPAD News / Gospel+
Via: Gospel Prime
18 de junho de 2010
Vídeo mostrando os milagres de Jesus faz sucesso na Internet
A música escolhida foi "Jesus Cristo mudou meu viver".
Assista abaixo:
O vídeo na verdade é uma versão de um clipe americano. Na versão em inglês, a música escolhida foi "Amazing Grace" (Maravilhosa Graça).
Assista abaixo à versão original:
Nota 10 para esta igreja que se preocupa em usar os recursos que tem para divulgar ainda mais o que Jesus tem feito em muitas vidas, em vez de buscar divulgação para si mesmos.
Em um mundo onde programas em TVs, revistas e (principalmente) blogs só se preocupam em apontar para o cisco dos olhos dos irmãos (de outras denominações - é claro), ver iniciativas como estas mostram que o corpo de Cristo continua funcionando.
Se gostou do vídeo, separe um tempo para lembrar o que Jesus fez em sua vida e adore-o.
Fonte: www.genizahvirtual.com
16 de junho de 2010
Resgatando a mensagem de Jesus para a compreensão do fenômeno Jesus

Obs: Muito bom e biblicamente correto texto.
"Não precisamos ir muito longe para percebermos a diversidade de “Jesuses” que existe no mercado. Tem “Jesus” pra todo gosto. Em muitos lugares louvores são entoados a essas entidades que carregam o mesmo nome, mesmo que não sejam semelhantes avaliadas suas características.
São tantos “Jesuses” que a maioria das pessoas não percebeu o óbvio – O Jesus do Evangelho é o mais desconhecido de todos. Concordo com Nolan quando disse que “Jesus tem sido mais frequentemente honrado e venerado por aquilo que ele não significou, do que por aquilo que ele realmente significou. A suprema ironia é que algumas das coisas, às quais ele mais fortemente se opôs na sua época, foram ressuscitadas, pregadas e difundidas mais amplamente através do mundo – em seu nome. Jesus não pode ser totalmente identificado com o grande fenômeno religioso do mundo ocidental, conhecido como cristianismo”. (Albert Nolan – Jesus antes do cristianismo)
Para um resgate de Jesus em nossa sociedade não é proclamando seu nome que hoje se confunde com as cópias que carregam a mesma nomenclatura, mas através de um resgate da mensagem do Nazareno, que uma vez crida, porá fim a este mercado gospel que se estabeleceu em seu nome.Precisamos deixar de lado todas as nossas imagens de “Jesus”, conservadoras, progressistas, devotas, libertárias e acadêmicas e mergulharmos no ensino do Evangelho.
Segundo os escritos neotestamentários Jesus tinha toda a sua atenção voltada aos pobres (mendigos, doentes, desempregados, viúvas, órfãos, operários diaristas, camponeses, escravos e os pecadores – desviados dos costumes tradicionais) – aqueles que dependem da misericórdia de outrem. Que lhes eram retirados o direito ao arrependimento, pois todo processo religioso de purificação custava muito dinheiro.Além de levarem toda espécie de vitupério, como ter que em suas doenças, ou desgraças serem vistos como castigados por Deus. Jesus escolheu estar entre os pobres e aceitando os pecadores como iguais, Jesus afastava deles a culpa, a vergonha e a humilhação – é isso que significa perdão.
E o que movia Jesus era a compaixão. Por esta escolha, e pelo seu ensino que denunciava toda forma de opressão e exclusão do próximo, Jesus atraiu como inimigo os religiosos de sua época.Os fariseus (linha religiosa dominante em Israel) foram os principais antagonistas de Jesus, talvez pelo fato de os saduceus não crerem nas coisas que Jesus defendia (ex. ressurreição dos mortos).
O universalismo de Jesus chocava-se com o exclusivismo farisaico. A liberdade de Jesus chocava-se com as abluções ritualísticas dos fariseus, as quais considerava tradições de homens. Por afastar-se fundamentalmente da concepção vigente a respeito da lei em seus ensinamentos e ações, Jesus entrou em conflito com os escribas, os rabinos, que interpretavam a lei de acordo com a tradição. A reação do sacerdócio a Jesus se deu mais por questões políticas do que religiosas.
Entre os pobres Jesus anuncia sua mensagem revolucionaria: O Reino, Reino de Deus ou Reino dos céus ou ainda vida e vida eterna. Trata-se do reino Daquele que está no céu. Não se refere a um reino que está no céu ou que vem do céu. A idéia de um mundo celestial não se encontra na mensagem primitiva. Jesus com toda probabilidade a um só tempo falou de uma vinda presente e futura do reino de Deus. Anunciava o juízo, a vinda do filho do homem como confronto de Deus com a história, e o irromper do Reino, que tem em suas obras apenas sementes, e esse Reino vem de Deus também por meio da ação humana.
Para Jesus a vinda do reino de Deus não está incluída na história e subordinada à mesma, mas dá ao mundo presente bem como ao futuro sua feição, consumando-a numa nova criação.Esse era o tema de Jesus. Ele não se ocupou com outros temas, não discutiu teorias da origem do mal ou da miséria. Não se deteve em dilemas dualistas. Mas por meio de sua mensagem desafiou o sistema de classes, apontando o Reino com um Reino de partilha, onde não haviam privilegiados. Um Reino das crianças, sem grandeza, status, prestígio. Cabe aqui citar novamente Nolan: “Aqueles que não possam suportar que os mendigos, ex-prostitutas, empregados, mulheres e crianças sejam tratados como seus iguais, aqueles que não possam viver sem se sentirem superiores, ao menos em relação a algumas pessoas, simplesmente não se sentirão em casa no reino de Deus, tal como Jesus o compreendia. Esses vão querer se excluir do Reino.” (Albert Nolan)
A mensagem de solidariedade universal de Jesus que chamava Deus de Pai e os homens de irmãos desafiava todos os grupos exclusivistas. E foi por não abrir mão dessa mensagem que tramaram a morte de Jesus, que morreu voluntariamente para que o Reino pudesse vir.Jesus não fundou uma organização, ele inspirou um movimento.
Jesus não estabeleceu sucessores, mas chamou gente para crer no que Ele cria. A pergunta que temos que é fazer é: Cremos no Reino de Deus? E se cremos porque ainda não fizemos nada a respeito?"
Ivo Fernandes
Fonte: http://ivofernandes.blogspot.com/
28 de maio de 2010
A "revolta" das igrejas!

REPASSANDO
Tsc, piada....
25 de maio de 2010
Humor Cristão – Com muitas piadas e risos, grupos utilizam a comedia Stand Up para evangelizar. Assista os vídeos e entenda

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Stand Up é um tipo de comédia em que apenas um comediante se apresenta em pé, daí o nome stand up, sem nenhum tipo de figurino especial. Ele se difere de um monólogo tradicional por ter o recurso da improvisação e ter sempre textos engraçados. Alguns comediantes se referem a esse tipo de teatro como “humor de cara limpa”.
O gênero faz sucesso nos Estados Unidos desde o início do século. No Brasil vários grupos se formaram, dentro os mais famosos está Clube da Comédia Stand Up, formado por Marcelo Mansfield, Marcela Leal, Oscar Filho e Danilo Gentili.
Aproveitando o sucesso da comédia, cristãos evangelizam e fazem os crentes rirem por meio do Stand Up. Um desses grupos cristãos é formado por pessoas do Jovem da Verdade. Além do conhecido grupo de teatro e o podcast, a trupe agora criou o “Rato de Palco”.
O Ministério, que tem por objetivo “itinerante de recreação, peças de teatro e pregação em acampamentos e congressos em todo o Brasil. O desejo do JVnaEstrada é levar para os acampamentos a mesma qualidade e alegria dos acampamentos que o Jovens da Verdade tem promovido em seus 40 anos de existência”, faz suas apresentações em acampamentos e em treinamentos de liderança realizados em sua base em Arujá, SP.
Seguindo o mesmo modelo americano, a trupe, além de fazer improvisação, com exercícios como o “congela”, também conta histórias bíblicas e sobre vida cristã de uma maneira engraçada e peculiar do gênero.
Outro grupo bastante conhecido entre os evangélicos é o “Stand Up Gospel Comedy”. “Queremos mudar um pouco aquela idéia de que para ser um cristão, a pessoa não pode ser bem humorada. Rir não é pecado!”, disse Dennys Ramos, integrante da trupe.
Nos Stand Ups cristãos é proibido falar palavrão e fazer piadas com conotações sexuais. São contadas histórias bíblicas e sobre a vida cotidiana de uma forma engraçada sem o apelo aos pecados da carne. “Não precisamos destes apelos para rir. A vida nos apresenta outras formas de humor que são pouco exploradas, mas que terão muito espaço no stand up”, explicou Ramos.
Nos Estados Unidos o grupo “Apóstolos da Comédia” faz muito sucesso. Os integrantes, que comungam na igreja Grandview Assembléia de Deus, ganharam até um a produção de um filme a respeito do grupo.
“Por anos a igreja não viu a comédia como uma ferramenta viável para o ministério. Mas olhe que faz comédia para a alma. Ela quebra os muros. É ótimo levar as pessoas para a igreja e elas darem risada”, disse Allan, um dos integrantes.
O pastor da Grandview Assembléia, Todd Matchett disse que os cristãos devem, além de evangelizar, terem bom humor, porque essa característica influencia pessoas. “Muitos cristãos não são conhecidos por sua luz e suas risadas. Muitos pensam que os cristãos não gostam de rir. Isso nos dá a oportunidade de pintar um quadro diferente”.
Uma das defesas apresentadas para a realização de Stand Ups é a maneira como ela evangeliza. Quando se convida alguém para ir à igreja muitas vezes é negado o convite. Porém quando se convida para ouvir palavras engraçadas, a aceitação é mais fácil. Através do humor se leva a Palavra da Salvação às pessoas.
Segundo os criadores do “Apóstolos da Comédia” existem músicas cristãs que não agradam as pessoas, pois cada tem sua preferência musical, mas o humor é algo universal e uma ótima estratégia de evangelização.
Já dizia o ditado popular “rir é o melhor remédio”. Para o cristão o bom humor deve fazer parte do cotidiano. Portanto falar do Amor de Deus através do humor integra-se à lista de estratégias de evangelização.
VÍDEOS:
Fonte: Gospel+
21 de maio de 2010
Se os tradutores de filmes fossem baianos...
P.S.: Ri demais!! Paz e alegria sejam convosco!
"Uma linda mulher: A nêga é toda boa
Velocidade Máxima – O Buzu Avionado
Os Bons Companheiros – Os Corrente
O Paizão – O Grande Painho
A Morte Pede Carona – A Miséra Quer Pongar
Ghost – O Encosto
O Poderoso Chefão 1 – ACM
O Poderoso Chefão 2 – ACM Júnior
O Poderoso Chefão 3 – ACM Neto
O Exorcista – O Lá Ele
Táxi Driver – O Taquiceiro
Corra Que A Policia Vem Aí – Se Pique Que Os Homi Tão Descendo
O Senhor dos Anéis – O Coroa Dos Balangandan
Janela Indiscreta – Vizinho Na Cócó
Velozes e Furiosos – Ariscos e Virados No Estopô
Esqueceram de Mim – Me Crocodilaram
Forrest Gump – O Culhudeiro
Clube da Luta – Os Comedor de Pilha
O Cavaleiro das Trevas – O Jagunço do Breu
Cidade de Deus – Bairro da Paz
O Que É Isso, Companheiro! – Colé de mermo, véi!
A Casa Caiu – A RONDESP chegou
O fim dos dias – Nós “tamo” é lascado
Mamma Mia! – O pai ó
Turistas – Os gringo
2012 – Não vá que é barrio!
Guerra dos mundos – Hoje tem Ba x Vi
O Chamado – Venha cá, vei
O Chamado 2- Se chegue logo, man
Á beira da loucura – Tu tá é muito doido!
Horas de horror – Na MIRA"
Fonte: http://www.pavablog.com/2010/05/20/se-os-tradutores-de-filme-fossem-baianos/#more-15740
14 de maio de 2010
AS PAIXÕES QUE FAZEM GUERRA CONTRA A ALMA
"Pedro disse (na sua 1ª Epístola) que as paixões carnais fazem guerra contra a alma; e que é pela obediência à verdade que a nossa alma é purificada.
De fato, Pedro está dizendo que a alma pode se enganar muito tempo com nossas mentiras, e com as mentiras que nós decidimos que serão o piso de nossa realidade; e que, além disso, a alma, pode entregar-se à procura de todas as formas de realização indicadas por nós para ela — porém, depois de um tempo, ferida nas guerras das paixões, dos surtos, dos impulsos, dos direitos inquestionáveis, dos caprichos tidos como normais, e de todo tipo de hedonismo sem significado e sem afeto, a alma se levanta com o poder das Sombras do Interior; e se apresenta com as feições às quais se amoldou (“... Não vos amoldeis às paixões que fazem guerra contra a alma...”).
Então a pessoa grita: “Assombração! Fantasma! Diabo! O que é isso?”.
Mas não é nada. É apenas a alma nos chamando para uma “Exposição de Fotos Nossas”; ou chamando para um desfile dela mesma com as roupas psicológicas e com as formas e contornos de caráter que nós impusemos como “beleza e saúde” sobre ela.
A alma pode comer mentira por muito tempo; mas não comerá o tempo todo.
Sim! Sempre, mais cedo ou mais tarde, a alma se apresentará vestida com nossos gostos e caprichos transformados em produto psicológico. Então, ela, a alma, nos dá a chance de dizer “isto é bom”; ou, então, de dizermos “isto é mal”; ou, quem sabe, “não é bom pra mim”.
A salvação do homem que tem uma alma — é poder pelo menos ouvir seus gritos de dor em razão de sua existência posta contra a verdade; e, assim, dar a ela o direito de conhecer a verdade.
No entanto, caso isso não seja a ela concedido, se morrerá carcomido pela fantasia como fantasmagoria; pela mentira como frustração; pela ilusão como esperança adiada (que enferma o coração); pela auto-vitimização que impede a pessoa de assumir responsabilidades para a libertação pessoal; e por toda sorte de desculpas; as quais se transformarão em amarguras; mas que jamais farão a pessoa abraçar a verdade para o bem da alma; e para que pela verdade ela seja purificada.
A alma se tumultua com a mentira, o engano e a fantasia; e se torna ela mesma, pacificada, quando é restaurada pela obediência à verdade.
Pedro diz que essas paixões se manifestam como paixão sexual (sem afeto; ou com afeto fabricado a fim de “justificar” o troca-troca); e como paixão relacional (cheia de amarguras e de vícios do ódio e do engano; com muita gritaria, e com muita dependência e co-dependência; e com muita embriagues ou fuga do real).
E mais: ele diz que tais paixões carnais têm sua dimensão pública; e que se manifestam nos abusos praticados contra a esposa, o marido, os servos, os patrões, os empregados, as autoridades, etc.
Sim! Essa paixão carnal é narcisista e é cheia de auto-indulgência, posto que sua marca principal é a insatisfação passional e louca, bem como é ela marcada pelo mais profundo egoísmo e falta de afeto natural.
Paixões carnais são patologias do sentir e do desejo; e são o fruto da fobia da morte, que diz: “aproveita que está acabando...”; e, também, se deriva da insegurança existencial de quem não tem em Deus (mesmo!) o sentido de sua vida.
Paixões carnais nada têm a ver com a boa paixão, que enfatua a alma pelo encontro, e que precede ao amor que crescerá pelo vínculo com o outro. Nem tampouco têm elas qualquer coisa a ver com a vontade de trabalhar e de crescer, se o crescimento de fora não matar o de dentro.
Paixões carnais são fruto também da vaidade existencial que só encontra afirmação no que possa mostrar como variedade e poder para fora — nem que seja poder para manipular e seduzir por seduzir.
Por último, as paixões carnais também se manifestam de modo “espiritual”, e que têm a ver com sede poder sobre as demais pessoas, com o fim de sobre elas sobressair e controlar.
Assim, a busca da fama, do poder, do dinheiro e das importâncias sociais —, também fazem parte das paixões carnais.
Pedro conclui dizendo que o diabo está em derredor; e que as ansiedades trabalham em seu favor contra nós.
Sim! As paixões que fazem guerra contra a alma são as mesmas que geram as ansiedades que o diabo usa. Usa-as a fim de determinar (pelas nossas carências e pelos vazios do coração) as necessidades que haverão de ser atendidas justamente por aquilo que haverá de fazer guerra contra a alma.
Desse modo, Pedro diz que o remédio para isso é purificar a alma na verdade e manter a mente sóbria, modesta, lúcida, calma, e com todas as ansiedades postas diante de Deus; com confiança!
Quem ama a verdade fará bom proveito para a alma crendo em tudo o que aqui disse; pois eu sei, você sabe, todos sabem, que o que tenho aqui dito é a Palavra que nos foi evangelizada desde o principio.
Assim, também digo, buscando ser fiel despenseiro da Graça de Deus: “O que recebi isto também vos entreguei!”.
Nele, que nos chama à salvação na verdade e no amor,
Caio
25/06/07
Lago Norte
Brasília"
Fonte: www.caiofabio.net
5 de maio de 2010
Mentiras na Casa de Davi.....

"Confesso que fiquei chocado e surpreso com a carta de confissão de Davi Silva, conhecido nacionalmente por fazer parte do ministério Casa de Davi de Londrina. Mas, também passei a admirá-lo como pessoa, - nem tanto como cantor – pela atitude corajosa de pedir perdão ao povo evangélico brasileiro. Davi confessa em sua carta que mentia a respeito de certas experiências – que não são explicitadas na carta – de enfermidades das quais fora curado, de experiências com Deus que nunca teriam acontecido; e colocava uma pitada de mentira em experiências reais para dar glamour e impressionar seu auditório.
Na realidade, o Davi Silva só decidiu pedir perdão depois que alguém denunciou suas mentiras ou, como ele dá a entender que foi flagrado em seu pecado! E se nunca ninguém tivesse denunciado as mentiras? Continuaria a mentir? Não seria esta a razão de seu arrependimento, o fato de que alguém descobriu e o denunciou? E dizer que o ministério Casa de Davi – da qual ele fazia parte – ensinava sobre adoração, pregava o arrependimento, levava as pessoas ao transe espiritual, e criou a modalidade de adorar de costas para o povo! Agora entendo: É preciso adorar de costas para que não fique evidente o engano! Era essa a geração de João Batista?
Ele mesmo confessa que se tivesse se arrependido das mentiras dez anos atrás “as conseqüências não teriam sido tão graves”. Sim, Davi. Agora, reveja tudo o que você fez e falou, filtre o falso do verdadeiro e desminta ponto por ponto tudo o que você pregou! Pelo menos é isso o que você se propõe fazer: “Ainda estou apurando todos os testemunhos que contei. Peço sua paciência enquanto eu apuro toda a verdade durante esse período. Nos próximos meses escreverei um documento onde serão relatadas as verdades e mentiras dos testemunhos que tenho contado”.
Se por um lado elogio a iniciativa de Davi Silva, por outro fico a pensar sobre o espírito de engano e de mentiras que ele transmitiu sobre milhares de pessoas com imposição de mãos e na transmissão de “unção”. É de se pensar o que aconteceu com as pessoas que foram alvos de sua ministração; a estas recomendo que façam um autoexame para ver se estão também mentindo ou não!
Esse irmão (nordestino?) é cabra macho em todos os sentidos porque teve coragem de enfrentar seu pecado particular e o fez porque um dos fundamentos da fé e obediência de Hebreus 6.1 é o arrependimento de obras mortas pelas quais seremos julgados no julgamento de Cristo. É melhor passar vergonha pelos pecados cometidos aqui na terra do que ser envergonhado no céu no momento do juízo e do recebimento do galardão de Cristo.
Mas, a atitude dele deveria ser imitada por muitos cantores e pregadores que vivem uma vida de falsidade, relatando ao seu público experiências nunca acontecidas, recheadas de mentiras com o fim de angariar dinheiro e fama que doutra sorte não receberiam se fosse pessoas normais. Porque muitos pregadores em evidência na igreja brasileira fazem relatos extravagantes, contam um conto e aumentam um ponto; fazem acréscimos às raras experiências com Deus; fazem de conta que estão cheios do Espírito falando em línguas, profetizando, com encenações artísticas e circenses para comover seu auditório.
E os pastores que convidam cantores e pregadores deveriam usar dos recursos tecnológicos para se informar melhor sobre seus convidados!
E esses cantores e pregadores estão aí, no púlpito de nossas igrejas, em passeatas nas Marchas Para Jesus enchendo o bolso com milhares de reais que nunca declaram ao IR enriquecendo-se ilicitamente. Nem posso afirmar que enriquecem ilicitamente com o evangelho, porque tais pessoas nem evangelho de Cristo pregam! Não me refiro com essa declaração ao Davi Silva, porque este sim, finalmente, depois de anos de engano e de enganar o povo foi alcançado pelo evangelho que pregava!
São pessoas que falam em manifestações de anjos, em poder do Espírito Santo, que pulam, deitam, rolam nos púlpitos, entram em transe espiritual com o único fim de conseguir fama e dinheiro! Pessoalmente já assisti tantas performances de cantores e pregadores, mas nunca fui iludido por estes. Eu sei o que a natureza humana e uma mente inteligente podem fazer com coisas “espirituais”!
Aprendam com Dorcas que foi ressuscitada pela oração de Pedro e voltou à sua rotina de costureira dos pobres; aprendam com Pedro que realizava milagres e maravilhas apenas com a sombra de seu corpo, mas que jamais se gloriou disso; aprendam com Paulo que levou catorze anos para relatar que esteve no céu, e mesmo assim, se deu conta de que não deveria relatar a experiência.
Aprendam também com os velhos pregadores que ainda pregam o verdadeiro evangelho de Cristo, aprendam conosco – e podemos afirmar com sinceridade – que ao longo de 46 anos de ministério sempre evitamos usar os dons de Deus para proveito próprio e que limitamos nosso comportamento e o restringimos à Palavra de Deus – pois muitos, por desprezarem a palavra de Deus entram numa dimensão do espírito de engano e de mentiras!Trato sobre isso em outros escritos, sobre a mística e a palavra; a fé e a razão.Que meu irmão Davi Silva volte ao cenário brasileiro com autenticidade. E quero lhe dar um grande abraço quando o encontrar!
Autor: Pr. João A. de Souza Filho".
Fonte: http://www.bereianos.blogspot.com/
1 de maio de 2010
O que é evangelização??

"Reverendo, graça e paz!
Acompanho diariamente seu site e é realmente uma aventura fazê-lo.
Sem muita delonga gostaria de saber o que é ou como deviria ser a evangelização? É possível alguém "aceitar Jesus"?
Sei que Deus nos amou primeiro em Jesus, mas como fica a questão da decisão pessoal de cada um?
Neste ponto é que gostaria de saber como deve ser a evangelização?
Talvez possa ser uma questão óbvia, só que ainda não tenho uma resposta clara..
Abraço
Paulo
____________________________________________________________
Resposta:
Amado amigo Paulo: Graça e Boa Nova!
Evangelizar e boanovizar o mundo, dizendo a todos que Deus se reconciliou com os homens em Cristo!
Assim, eu anuncio a reconciliação porque eu mesmo fui reconciliado, mesmo antes de aceitar que estava reconciliado. Eu não me reconciliei com Deus, e, então, Deus vendo minha atitude, Deus se reconciliou comigo. Não! Não foi assim! Eu apenas fiquei sabendo que já não havia mais morte a me matar, posto que Jesus havia vencido aquele que tem o poder da morte, a saber: o diabo; e que havia matado a minha morte na Cruz. Assim, eu cri; e, assim, encontrei paz. Ora, é este encontro de amor aquilo que me motiva a pregar a Palavra, com palavras e com ações; com falas e com sinais e prodígios do amor de Deus.
Para nós, cristãos, entretanto, a coisa toda virou uma missão de angustia e desespero, posto que passamos a crer que tudo depende de nós, e que se não levarmos os homens a “aceitarem a Jesus”, nós estamos em situação difícil—é o tal do sangue do outro na cabeça da gente—; ou, então, a gente fica com raiva de quem não aceitou, e mandamos logo o cara para os quintos dos infernos.
O que a gente não leva em consideração é que o "Jesus dos cristãos” já não é o Jesus dos evangelhos. O "Jesus" dos cristãos é uma criação da igreja e do cristianismo; e também não percebemos que o nome de Jesus, para os de fora, representa apenas esse fenômeno religioso que a gente diz que carrega a salvação. Assim, sinceramente, o mundo todo já está perdoado por não "aceitar a Jesus", posto que o próprio Jesus também não "aceitaria Jesus", se o que se apresentasse a Ele fosse justamente aquilo que nós apresentamos aos homens.
Sim, Jesus não "aceitaria Jesus", conforme os evangélicos e os cristãos em geral o “pintam”. E digo isto sem nenhum temor, com total ousadia, e certo do que digo.
Evangelizar, antes de ser sair vendendo um pacote de salvação religiosa, é, e somente é, viver de modo tão pacificado e tranqüilo, que as pessoas percebam que o que nos habita é o resultado de nossa vinculação com o próprio Deus.
Nenhuma evangelização realiza o bem proposto no Evangelho enquanto o que se prega é o "Jesus da igreja". O "Jesus da igreja" não é melhor do que os demais sábios do mundo, e, num certo sentido, é infinitamente mais raso e pequeno do que os maiores sábios da Terra. Assim, na maioria esmagadora das vezes, os homens não rejeitam a Jesus, mas sim a sua representação, e que é feita pela religião cristã e pela igreja. Sim, um “Jesus” que Jesus não aceitaria.
Desse modo, eu mesmo lhe digo: se eu não tivesse, pela Graça de Deus, conhecido a Jesus mesmo, conforme o Evangelho, saiba, muito provavelmente eu estaria entre aqueles que seriam visto como "perdidos", apenas porque, em mim, quase tudo rejeita essa falsificação de Jesus, feita pela religião. Nesse caso, não aceitar o "Jesus da igreja" é até uma afirmação de busca mais excelente, posto que somente seres muito básicos e satisfeitos com quase nada, é que aceitam um "Jesus" tão pouco parecido com Deus e com o homem.
E para que se prega? Ora, para que as pessoas gozem na Terra, ainda, a paz e a alegria de serem de Deus, sem medo, sem culpa, sem as aflições da morte, e sem as entregas à tirania do poder da morte, que é aquilo que desgraça a alma dos homens e destrói o mundo.
Perdão por ser tão rápido, mas é que passei a vida toda falando no assunto, e há muitos livros meus sobre o tema.
Um beijão!
Nele, em Quem Deus reconciliou o mundo consigo mesmo,
Caio".
Fonte: www.caiofabio.net