
REPASSANDO
Tsc, piada....
P.S.: Ri demais!! Paz e alegria sejam convosco!
"Uma linda mulher: A nêga é toda boa
Velocidade Máxima – O Buzu Avionado
Os Bons Companheiros – Os Corrente
O Paizão – O Grande Painho
A Morte Pede Carona – A Miséra Quer Pongar
Ghost – O Encosto
O Poderoso Chefão 1 – ACM
O Poderoso Chefão 2 – ACM Júnior
O Poderoso Chefão 3 – ACM Neto
O Exorcista – O Lá Ele
Táxi Driver – O Taquiceiro
Corra Que A Policia Vem Aí – Se Pique Que Os Homi Tão Descendo
O Senhor dos Anéis – O Coroa Dos Balangandan
Janela Indiscreta – Vizinho Na Cócó
Velozes e Furiosos – Ariscos e Virados No Estopô
Esqueceram de Mim – Me Crocodilaram
Forrest Gump – O Culhudeiro
Clube da Luta – Os Comedor de Pilha
O Cavaleiro das Trevas – O Jagunço do Breu
Cidade de Deus – Bairro da Paz
O Que É Isso, Companheiro! – Colé de mermo, véi!
A Casa Caiu – A RONDESP chegou
O fim dos dias – Nós “tamo” é lascado
Mamma Mia! – O pai ó
Turistas – Os gringo
2012 – Não vá que é barrio!
Guerra dos mundos – Hoje tem Ba x Vi
O Chamado – Venha cá, vei
O Chamado 2- Se chegue logo, man
Á beira da loucura – Tu tá é muito doido!
Horas de horror – Na MIRA"
Fonte: http://www.pavablog.com/2010/05/20/se-os-tradutores-de-filme-fossem-baianos/#more-15740
"Pedro disse (na sua 1ª Epístola) que as paixões carnais fazem guerra contra a alma; e que é pela obediência à verdade que a nossa alma é purificada.
De fato, Pedro está dizendo que a alma pode se enganar muito tempo com nossas mentiras, e com as mentiras que nós decidimos que serão o piso de nossa realidade; e que, além disso, a alma, pode entregar-se à procura de todas as formas de realização indicadas por nós para ela — porém, depois de um tempo, ferida nas guerras das paixões, dos surtos, dos impulsos, dos direitos inquestionáveis, dos caprichos tidos como normais, e de todo tipo de hedonismo sem significado e sem afeto, a alma se levanta com o poder das Sombras do Interior; e se apresenta com as feições às quais se amoldou (“... Não vos amoldeis às paixões que fazem guerra contra a alma...”).
Então a pessoa grita: “Assombração! Fantasma! Diabo! O que é isso?”.
Mas não é nada. É apenas a alma nos chamando para uma “Exposição de Fotos Nossas”; ou chamando para um desfile dela mesma com as roupas psicológicas e com as formas e contornos de caráter que nós impusemos como “beleza e saúde” sobre ela.
A alma pode comer mentira por muito tempo; mas não comerá o tempo todo.
Sim! Sempre, mais cedo ou mais tarde, a alma se apresentará vestida com nossos gostos e caprichos transformados em produto psicológico. Então, ela, a alma, nos dá a chance de dizer “isto é bom”; ou, então, de dizermos “isto é mal”; ou, quem sabe, “não é bom pra mim”.
A salvação do homem que tem uma alma — é poder pelo menos ouvir seus gritos de dor em razão de sua existência posta contra a verdade; e, assim, dar a ela o direito de conhecer a verdade.
No entanto, caso isso não seja a ela concedido, se morrerá carcomido pela fantasia como fantasmagoria; pela mentira como frustração; pela ilusão como esperança adiada (que enferma o coração); pela auto-vitimização que impede a pessoa de assumir responsabilidades para a libertação pessoal; e por toda sorte de desculpas; as quais se transformarão em amarguras; mas que jamais farão a pessoa abraçar a verdade para o bem da alma; e para que pela verdade ela seja purificada.
A alma se tumultua com a mentira, o engano e a fantasia; e se torna ela mesma, pacificada, quando é restaurada pela obediência à verdade.
Pedro diz que essas paixões se manifestam como paixão sexual (sem afeto; ou com afeto fabricado a fim de “justificar” o troca-troca); e como paixão relacional (cheia de amarguras e de vícios do ódio e do engano; com muita gritaria, e com muita dependência e co-dependência; e com muita embriagues ou fuga do real).
E mais: ele diz que tais paixões carnais têm sua dimensão pública; e que se manifestam nos abusos praticados contra a esposa, o marido, os servos, os patrões, os empregados, as autoridades, etc.
Sim! Essa paixão carnal é narcisista e é cheia de auto-indulgência, posto que sua marca principal é a insatisfação passional e louca, bem como é ela marcada pelo mais profundo egoísmo e falta de afeto natural.
Paixões carnais são patologias do sentir e do desejo; e são o fruto da fobia da morte, que diz: “aproveita que está acabando...”; e, também, se deriva da insegurança existencial de quem não tem em Deus (mesmo!) o sentido de sua vida.
Paixões carnais nada têm a ver com a boa paixão, que enfatua a alma pelo encontro, e que precede ao amor que crescerá pelo vínculo com o outro. Nem tampouco têm elas qualquer coisa a ver com a vontade de trabalhar e de crescer, se o crescimento de fora não matar o de dentro.
Paixões carnais são fruto também da vaidade existencial que só encontra afirmação no que possa mostrar como variedade e poder para fora — nem que seja poder para manipular e seduzir por seduzir.
Por último, as paixões carnais também se manifestam de modo “espiritual”, e que têm a ver com sede poder sobre as demais pessoas, com o fim de sobre elas sobressair e controlar.
Assim, a busca da fama, do poder, do dinheiro e das importâncias sociais —, também fazem parte das paixões carnais.
Pedro conclui dizendo que o diabo está em derredor; e que as ansiedades trabalham em seu favor contra nós.
Sim! As paixões que fazem guerra contra a alma são as mesmas que geram as ansiedades que o diabo usa. Usa-as a fim de determinar (pelas nossas carências e pelos vazios do coração) as necessidades que haverão de ser atendidas justamente por aquilo que haverá de fazer guerra contra a alma.
Desse modo, Pedro diz que o remédio para isso é purificar a alma na verdade e manter a mente sóbria, modesta, lúcida, calma, e com todas as ansiedades postas diante de Deus; com confiança!
Quem ama a verdade fará bom proveito para a alma crendo em tudo o que aqui disse; pois eu sei, você sabe, todos sabem, que o que tenho aqui dito é a Palavra que nos foi evangelizada desde o principio.
Assim, também digo, buscando ser fiel despenseiro da Graça de Deus: “O que recebi isto também vos entreguei!”.
Nele, que nos chama à salvação na verdade e no amor,
Caio
25/06/07
Lago Norte
Brasília"
Fonte: www.caiofabio.net
"Reverendo, graça e paz!
Acompanho diariamente seu site e é realmente uma aventura fazê-lo.
Sem muita delonga gostaria de saber o que é ou como deviria ser a evangelização? É possível alguém "aceitar Jesus"?
Sei que Deus nos amou primeiro em Jesus, mas como fica a questão da decisão pessoal de cada um?
Neste ponto é que gostaria de saber como deve ser a evangelização?
Talvez possa ser uma questão óbvia, só que ainda não tenho uma resposta clara..
Abraço
Paulo
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Resposta:
Amado amigo Paulo: Graça e Boa Nova!
Evangelizar e boanovizar o mundo, dizendo a todos que Deus se reconciliou com os homens em Cristo!
Assim, eu anuncio a reconciliação porque eu mesmo fui reconciliado, mesmo antes de aceitar que estava reconciliado. Eu não me reconciliei com Deus, e, então, Deus vendo minha atitude, Deus se reconciliou comigo. Não! Não foi assim! Eu apenas fiquei sabendo que já não havia mais morte a me matar, posto que Jesus havia vencido aquele que tem o poder da morte, a saber: o diabo; e que havia matado a minha morte na Cruz. Assim, eu cri; e, assim, encontrei paz. Ora, é este encontro de amor aquilo que me motiva a pregar a Palavra, com palavras e com ações; com falas e com sinais e prodígios do amor de Deus.
Para nós, cristãos, entretanto, a coisa toda virou uma missão de angustia e desespero, posto que passamos a crer que tudo depende de nós, e que se não levarmos os homens a “aceitarem a Jesus”, nós estamos em situação difícil—é o tal do sangue do outro na cabeça da gente—; ou, então, a gente fica com raiva de quem não aceitou, e mandamos logo o cara para os quintos dos infernos.
O que a gente não leva em consideração é que o "Jesus dos cristãos” já não é o Jesus dos evangelhos. O "Jesus" dos cristãos é uma criação da igreja e do cristianismo; e também não percebemos que o nome de Jesus, para os de fora, representa apenas esse fenômeno religioso que a gente diz que carrega a salvação. Assim, sinceramente, o mundo todo já está perdoado por não "aceitar a Jesus", posto que o próprio Jesus também não "aceitaria Jesus", se o que se apresentasse a Ele fosse justamente aquilo que nós apresentamos aos homens.
Sim, Jesus não "aceitaria Jesus", conforme os evangélicos e os cristãos em geral o “pintam”. E digo isto sem nenhum temor, com total ousadia, e certo do que digo.
Evangelizar, antes de ser sair vendendo um pacote de salvação religiosa, é, e somente é, viver de modo tão pacificado e tranqüilo, que as pessoas percebam que o que nos habita é o resultado de nossa vinculação com o próprio Deus.
Nenhuma evangelização realiza o bem proposto no Evangelho enquanto o que se prega é o "Jesus da igreja". O "Jesus da igreja" não é melhor do que os demais sábios do mundo, e, num certo sentido, é infinitamente mais raso e pequeno do que os maiores sábios da Terra. Assim, na maioria esmagadora das vezes, os homens não rejeitam a Jesus, mas sim a sua representação, e que é feita pela religião cristã e pela igreja. Sim, um “Jesus” que Jesus não aceitaria.
Desse modo, eu mesmo lhe digo: se eu não tivesse, pela Graça de Deus, conhecido a Jesus mesmo, conforme o Evangelho, saiba, muito provavelmente eu estaria entre aqueles que seriam visto como "perdidos", apenas porque, em mim, quase tudo rejeita essa falsificação de Jesus, feita pela religião. Nesse caso, não aceitar o "Jesus da igreja" é até uma afirmação de busca mais excelente, posto que somente seres muito básicos e satisfeitos com quase nada, é que aceitam um "Jesus" tão pouco parecido com Deus e com o homem.
E para que se prega? Ora, para que as pessoas gozem na Terra, ainda, a paz e a alegria de serem de Deus, sem medo, sem culpa, sem as aflições da morte, e sem as entregas à tirania do poder da morte, que é aquilo que desgraça a alma dos homens e destrói o mundo.
Perdão por ser tão rápido, mas é que passei a vida toda falando no assunto, e há muitos livros meus sobre o tema.
Um beijão!
Nele, em Quem Deus reconciliou o mundo consigo mesmo,
Caio".
Fonte: www.caiofabio.net