28 de fevereiro de 2010
Pastores morrem cantando hino da harpa e emocionam bombeiros que os socorriam após acidente
Os religiosos pertenciam à Igreja Assembleia de Deus e haviam saído de Alegre, município da Região Sul do Estado, rumo a uma convenção estadual da igreja em Nova Carapina II, na Serra.
Os veículos – cinco caminhões, uma moto e um automóvel Del Rey – bateram um atrás do outro. O engavetamento aconteceu às 8h15, no quilômetro 277, na Serra. Os pastores estavam no carro.
Tudo começou quando um caminhão freou por causa do intenso fluxo de carros no sentido Cariacica – Serra. Os veículos que vinham atrás dele frearam também, mas o último caminhão – de uma empresa de cerveja – não conseguiu parar a tempo. Com isso, os veículos que estavam à frente foram imprensados uns contra os outros.
Os pastores José Valadão de Souza e Nelson Palmeira dos Santos e o motociclista Jonas Pereira da Silva, 52 anos, morreram no local. Dois outros pastores, que também estavam no Del Rey, sobreviveram, e o motorista de um dos caminhões sofreu arranhões nas pernas. Nenhum dos outros caminhoneiros ficou ferido.
O proprietário e condutor do Del Rey é o pastor Dimas Cypriano, 61 anos, do município de Alegre. Ele saiu ileso do acidente e teve ajuda do motorista José Carlos Roberto, carona de um dos caminhões, para sair do veículo.
Seu amigo de infância, o pastor Benedito Bispo, 72, ficou preso às ferragens. Socorristas do Serviço Médico de Atendimento de Urgência (Samu) e bombeiros fizeram o resgate dele. O pastor teve politraumatismo e foi levado para o Hospital Dório Silva, na Serra.
A mulher de Benedito chegou a ver o marido sendo socorrido e teve que ser amparada por um familiar. Ela também seguia para a convenção num outro veículo. A rodovia ficou interditada durante vários momentos da manhã de ontem nos dois sentidos. O trecho só foi totalmente liberado no início da tarde.
O pastor Dimas Cypriano, que sobreviveu ileso ao acidente na manhã de ontem, no Contorno, contou que usava cinto de segurança e que ficou preso ao tentar sair. Ele dirigia o Del Rey e disse que precisou de ajuda para sair do carro. Mas depois continuou no local, acompanhando os trabalhos de resgate do colega, Benedito Bispo. Nas mãos, levava uma Bíblia que ficou suja de sangue. Mas isso não impediu que o pastor orasse durante o socorro.
O mais comovente do triste episódio, foi o relato dado por 2 pastores sobrevivente, e pelos bombeiros que tentavam tirar os pastores ainda com vida, que estavam presos nas ferragens.
As testemunha citadas acima, contam que os pastores Nelson Palmeiras e João Valadão, ainda com vida e presos nas ferragens, em meio a um mar de sangue que os envolvia, começaram a cantar o Hino 187 da harpa cristã:
Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!
Ainda que seja a dor
Que me una a ti,
Sempre hei de suplicar
Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!
Andando triste
Aqui na solidão
Paz e descanso
A mim teus braços dão
Nas trevas vou sonhar
Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!
Minh’alma cantará a ti Senhor!
E em Betel alçará padrão de
Amor,
Eu sempre hei de rogar
Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!
E quando Cristo,
Enfim, me vier chamar,
Nos céus, com serafins irei
Morar
Então me alegrarei
Perto de ti, meu Rei, meu Rei,
Meu Deus de ti!
Aos poucos suas vozes foram silenciando-se para sempre.
As lagrimas tomaram conta dos bombeiros, acostumados a resgatar pessoas em acidentes graves, porem jamais viram alguem morrer cantando um hino; como foi o caso dos pastores Nelson Palmeiras e João Valadão .
Fonte: Genizah Virtual / Gospel+
Via: Gospel Prime
27 de fevereiro de 2010
Tempestades que vêm para o bem

“Não entendo porque minha vida é tão atribulada”, ou “como pode tudo dar certo para outros enquanto que para mim nada funciona?” Tantos são os que fazem perguntas como estas diariamente. Isso me faz lembrar daquele dia em que nada dá certo: O despertador toca na hora errada; não encontro a meia do pé esquerdo; bato com o dedinho do pé na porta; esqueço a chave do carro em cima da mesa; o controle da garagem não funciona; resolvo ir de ônibus, mas ele demora; o trocador me dá o troco errado duas vezes; e por fim, quando penso que nada mais pode dar errado, o tempo fecha e cai uma gigantesca tempestade.
Muitos dizem que se trata da “Lei de Murphy:” “Se algo pode dar errado; Dará”. Prefiro acreditar que se trata do plano de Deus. Por que não crer que Ele tem um plano pra tudo, repito, para tudo o que acontece em nossas vidas?
Em Atos 27 e 28 Paulo passa por mais uma situação complicada. Preso, foi levado em uma viagem com vários outros prisioneiros para Itália. No meio do caminho, depois de várias dificuldades, eles se depararam com uma enorme tempestade que os consumiu durante dias e dias. Paulo, ciente da visão de Deus para sua vida, continuou no barco, entendendo que o momento de Deus para ele o levou até ali, não importando as circunstâncias. Aquela tempestade impedia que eles seguissem em frente, contrariando a vontade do Senhor.
Quantos testemunhos de pessoas que tiveram problemas com seu carro e que logo à frente se depararam com um acidente que os envolveria. Há alguns dias um amigo contou-me que voltando da casa de seu sogro, foi obrigado a fazer um caminho diferente do normal, dando a volta no quarteirão e andando uma rua a mais. Quando chegou ao seu destino, chateado pelo incômodo, viu que um carro havia acabado de atravessar o cruzamento por onde passaria com seu filho, se chocando contra um muro. Apesar de ferido o motorista não sofreu sérios danos, mas, meu amigo pôde entender que existem situações “incômodas” que vêm para o bem. Jesus morreu por nós depois de ser traído, cuspido, maltratado, humilhado e espancado. Ainda, como se não pudesse ficar pior, foi morto em uma cruz, comparado a um ladrão, a um assassino. Mesmo depois de morto uma lança foi cravada em sua carne.
Sem críticas, saiba que não é a ”Lei de Murphy” e sim a LEI DE DEUS que nos rege e domina. Graças ao sacrifício de Jesus, e ao fato de tudo ter humanamente “dado errado”, é que somos salvos. Aquela tempestade ajudou Paulo a cumprir a vontade de Deus. A cruz foi essencial para que Jesus alcançasse o mundo.
Se nada dá certo em sua vida, entenda que o sacrifício de Jesus foi por você. A Palavra diz que pela graça somos salvos, mediante a FÉ, isso não vem de nós, é dom de Deus.
Se tudo tem dado errado, faça dar certo.
Mediante a Fé em Jesus, somos salvos.
Não se assuste com a força do vento. Existem tempestades que vêm para o bem.
Paz e vitória ao povo de Israel!
::Felipe Barros
Missionário, ministro de louvor e líder do Ministério Fluir de louvor e Adoração. Conheça o ministério: www.ministeriofluir.com / contato@ministeriofluir.com.br
25 de fevereiro de 2010
Cristãos em Mosul estão em perigo
Na última semana, segundo fontes da Portas Abertas Internacional, alguns cristãos foram agredidos e mortos em Mosul. As forças de segurança curdas e árabes observavam enquanto muitos eram mortos em frente ao último posto de controle antes de sair da cidade, no norte do Iraque.
Paul Estabrooks, da Portas Abertas Internacional, disse que espera-se um aumento na violência durante as eleições, que estão marcadas para o mês que vem.
“Os cristãos devem estar atentos, pois estão do lado da oposição aos grupos terroristas, e isso faz com eles sejam alvos de violência, pois não querem que eles tenham influência nas eleições. E parece – pelo menos no momento – , que os crimes têm a ver com a campanha política que está ocorrendo no país”, ele explica.
Há dois anos, uma campanha realizada pelos terroristas tirou a vida de 40 cristãos, e forçou mais de 10.000 a fugirem de suas casas na região de Mosul.
Ore por quem está morrendo em nosso lugar...
Fonte: Portas Abertas
24 de fevereiro de 2010
Contato físico no namoro

O maior inimigo no contato físico é a defraudação. Essa palavra aparece como pecado específico em 1 Ts 4.6, nesse texto, inclusive, refere-se a mesma com conotação sexual, e Paulo desafia os crentes à santidade. Defraudar é promover em uma pessoa um desejo que você não pode satisfazer. No caso do namoro, por exemplo, ocorre quando o rapaz ao acariciar demasiadamente sua namorada, deixa-a excitada, como ambos não podem consumar o ato sexual, ocorre à defraudação. Da mesma forma uma jovem usando uma roupa sensual pode excitar sexualmente o rapaz, cometendo o mesmo pecado. Existem beijos e abraços que não combinam com um namoro santo. Você conhece o seu limite, avise ao seu namorado, se não sabe, procure descobrilo antes de se aventurar nessa área. Se beijar o leva a pecar, não beije, se abraçar o leva a pecar, não abrace, agora se pegar na mão da sua namorada ou do seu namorado o leva a pecar, o melhor a fazer é ir a um psicólogo, pois você tem algum problema. O mundo pressiona rapazes e moças a ter um namoro carnal, sexual, nós, cristãos, somos taxados de antiquados, puritanos ou até “maricas”. No entanto, uma relação com sexo e defraudação tem destruído os sentimentos e promovido somente dor e insegurança. É claro que é um grande desafio vencer essa área, mas é plenamente possível, se o casal buscar no Espírito Santo.
O pastor Levi Espínola no Livro, “Perigo Defraudação”, da editora Profetizando Vida, dá algumas dicas para conduzir bem essa área: Evitar namorar todos os dias. Não namorem por muitas horas sozinhos. Não namorem em lugares ermos. Não fiquem a sós na casa um do outro. Não namorem sem antes orar; estudem a Bíblia juntos e estejam sempre em ministério. Evite roupas provocantes. Como diz o ditado “a situação faz o ladrão”, portanto, vigiem para que o pecado da defraudação não destrua o relacionamento de vocês!
:: Por Pr. Richarde e Priscila Guerra
Pastores da Mocidade Lagoinha
Informações: (31) 8489-3057 ou richarde.guerra@lagoinha.com
22 de fevereiro de 2010
Jamie Tworkowski – Conheça o evangélico fundador da “To Write Love on Her Arms” e sua luta pelos jovens e contra os suicídios

Matéria da revista secular de Música Rolling Stone:
Só passa um pouco do meio-dia em Atlanta, onde o festival Warped Tour está a todo vapor. Jamie Tworkowski já abraçou 79 pessoas, posou para 56 fotos, deu 42 autógrafos, enxugou as lágrimas de 13 meninas (e de dois meninos adolescentes) e ouviu as palavras “Você salvou a minha vida” pelo menos uma dúzia de vezes. Ele viu frases de sua autoria tatuadas em peitos e pernas, segurou a mão de uma mulher enquanto ela chorava pelo filho morto e compartilhou sua raspadinha de cereja com um desconhecido que afirma querer ser igualzinho a ele. Tworkowski, um surfista de 29 anos que largou a faculdade, transformou-se em uma espécie de guru para toda uma geração de adolescentes perturbados, como mentor de um movimento acidental – isso se você acreditar em acidentes, o que não é o caso de Jamie.
A mensagem de salvador dele não tem assim nada de novo – toca na sensibilidade, traz um toque de cristianismo, vem misturada com empatia poderosíssima -, mas a maneira como é transmitida é radicalmente diferente da ideia melosa de sentir a dor do outro, tão comum com os adeptos da autoajuda. Ele é tão sincero que chega a desarmar, tem aquela beleza típica de surfista e tão genuíno que consegue transformar o anarquista mais preconceituoso e incrédulo em um suplicante chorão.
A organização que ele fundou há três anos, To Write Love on Her Arms (TWLOHA – “para escrever amor nos braços dela”) já se gaba de ter a maior audiência entre as ONGs presentes no MySpace, com uma enxurrada de mais de 100 mil mensagens – muitas delas, cartas de suicidas – de garotos e garotas em mais de 100 países. Se você é uma pessoa solitária com pensamentos violentos ou uma menina gótica que gosta de passar uma gilete pelo braço, é bem provável que os terapeutas e conselheiros que já conversaram com você pareçam só falar besteira. Tworkowski é a única pessoa que vai conseguir dizer alguma coisa que vai fazer diferença – usando o Twitter ou o Facebook ou em um show de rock, ou, se você tiver sorte, com um gesto mais antiquado: um abraço.
“Minha ideia nunca foi abrir uma instituição de caridade”, Jamie diz, enquanto bebe água em um intervalo nos autógrafos na tenda da TWLOHA no Warped Tour. “Nem dar início a um movimento. Mas todos nós nos identificamos com a dor. Em um nível simples, o que dizemos é o seguinte: ‘Isto faz parte do fato de sermos humanos’.”
Quando sobe ao palco, ele parece humilde, tímido, quase retraído. Veste jeans ou short e camisetas de bandas. A cadência dele se parece com a da poesia falada: entrecortada, abafada, hipnótica. Ele é absurdamente bonito – 1,90 metro, olhos pequenos e fundos, lábios carnudos e um ar de androginia nada ameaçador. Na tenda, um fluxo contínuo de meninas e um punhado de meninos fazem fila, à espera de sua vez de desfrutar da companhia de Jamie. Eles saltitam e se agitam, soltam gritinhos de ansiedade. Uma menina de biquíni se inclina para a frente com o peito arrebitado. “Você dá autógrafo em seios?”, ela pergunta a ele.
Jamie não se deixa levar por tanta atenção. “Na verdade, o negócio não é comigo”, ele diz, enquanto assina o braço da menina. “A garotada só me associa a uma coisa que tem alguma importância para eles. Se você pensar no que está em jogo, é compreensível o fato de as pessoas reagirem como reagem. Parte do que fazemos é acreditar que a nossa história pode ter um final mais feliz.”
Fonte: Rolling Stone / Gospel+ Via: Pavarini
20 de fevereiro de 2010
Sua nova chance

“O estado quebrado em que se encontra o crente pouco ou muito tempo depois de um fracasso, grande ou pequeno, não é necessariamente seu estado final”
A prática da restauração é a arte de nos colocarmos contritamente nas mãos do divino Oleiro para que Ele refaça o vaso quebrado e lhe dê a forma e a beleza anteriores, depois de qualquer escorregão e queda, depois de qualquer período de frieza espiritual e crise existencial, depois de qualquer escândalo e desastre de natureza religiosa, depois de qualquer aborrecimento com a igreja militante e ressentimento ou revolta contra Deus.
O estado “quebrado” em que se encontra o crente pouco ou muito tempo depois de um fracasso, grande ou pequeno, não é necessariamente seu estado final. Deus deixou essa certeza impressa nos olhos e na memória do profeta Jeremias ao levá-lo à casa de certo oleiro, em cujas mãos havia um vaso que se estragou. Em vez de jogar fora o vaso estragado, o oleiro o refez, moldando outra peça com o mesmo barro. Em seguida, o Senhor perguntou ao profeta: “Não podereis eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.” (Jr 18.6.)
Vasos quebrados
São os vasos quebrados que precisam parar nas mãos do divino Oleiro para serem outra vez modelados. Embora igualmente desintegrados e esvaziados do resplendor antigo, nem todos os vasos têm a mesma história. Certamente eles se enquadrarão em um ou mais de um dos seguintes danos ou ocorrências:
1. Perda do primeiro amor
Você está no fundo do poço porque perdeu gradativamente o entusiasmo, perdeu o gosto pela leitura da Bíblia, perdeu a vontade de orar, perdeu o gozo da comunhão com Deus, perdeu a força da esperança cristã, perdeu a capacidade de crer, perdeu o poder da fé. Tornou-se frio, insensível, incrédulo e apático. Você trocou a Casa do Senhor (Sl 122.1) pela sua casa.
2. Perda das obrigações morais
Você está no fundo do poço porque se desobrigou gradativamente dos mandamentos de Deus. Você se soltou. Fez concessões à carne, ao mundo e ao diabo. Em vez de não se conformar com este mundo (Rm 12.2), você passou a não se conformar com a obrigação imposta por Jesus de negar-se a si mesmo (Lc 9.23). Você trocou o fruto do Espírito pelas obras da carne (Gl 5.16-24).
3. Perda da pureza doutrináriaVocê está no fundo do poço porque foi se distanciando gradativamente do compromisso doutrinário. Tudo começou quando você perdeu a noção da autoridade da Palavra de Deus. A partir daí você passou a crer no Jesus histórico, e não no Verbo que se fez carne (Jo 1.14). Você passou a crer na reencarnação dos vivos, e não na ressurreição dos mortos. Você passou a sobrecarregar cada vez mais os homens e a dispensar cada vez mais o concurso de Deus. Você trocou a glória de Deus pela glória dos homens, trocou a fé pelas obras.
4. Perda do senso de dependência
Você está no fundo do poço porque se envaideceu gradativamente até ao ponto de acreditar que não precisa mais da sabedoria de Deus, da sua graça, do seu poder, da sua presença. Você pode tudo, você dá conta de tudo, você está sempre certo, a última palavra é sua. Você não é a vara, mas a própria videira (Jo 15.5). Você trocou a plenitude de Deus pela plenitude do seu próprio eu.
A capacidade do Restaurador
Basta passar os olhos na história da redenção para você descobrir ou redescobrir a capacidade sem medida do Restaurador. Não importa o tamanho dos estragos. Nem as diferentes áreas em que se deram os estragos.
1. Restauração física
Deus restaura a saúde ao doente (Is 38.16), a vista ao cego (Lc 18.42), a fala ao mudo (Mc 7.35) e o juízo ao endemoninhado (Mc 5.15.) Devolve à posição ereta a mulher por dezoito anos encurvada (Lc 13.13). Restaura a mão até então ressequida (Lc 6.10).
2. Restauração espiritual
Deus restaura o homem da queda e do pecado, justificando-o, santificando-o e glorificando-o. Ressuscita-o de entre os mortos. Dá-lhe corpo novo, revestido de incorruptibilidade e de imortalidade (1Co 15.53). Torna-o igual a Jesus Cristo (Rm 8.29-30; 2Co 3.18; Fp 3.20- 21; 1Jo 3.2).
3. Restauração do cultoDeus restaura o altar, o tabernáculo, o templo, os muros e a cidade de Jerusalém, as tribos de Israel e a glória de Jacó (Ne 2.2). Restaura a sorte de Judá e de Israel, edificando-os como no princípio (Jr 33.7).
4. Restauração ecológica
Deus restaura o planeta que o homem poluiu e estragou. Estende outra vez a camada de ozônio. Despolui rios, lagos, mares, praias e oceanos. Replanta a flora e recria a fauna. Cria novos céus e nova terra (2Pe 3.13). Redime a criação do cativeiro da corrupção “para a liberdade da glória dos filhos de Deus” (Rm 8.21).
5. Restauração final
Deus em Cristo tira o pecado do mundo, refaz o que o homem fez de errado. A história não termina com a notícia de que “por um só homem entrou o pecado no mundo” (Rm 5.12), mas com a notícia de que Jesus é “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29).
A restauração de Davi
É quase inacreditável que um homem como Davi, a quem se atribui a autoria de 73 dos 150 salmos e que possuía certos traços de caráter muito especiais (1Sm 24.6; 26.8-11; 2Sm 23.13-17; 1Cr 21.18-27), tenha descido tanto e cometido pecados tão grosseiros depois de uma carreira acentuadamente bemsucedida e depois de conquistar a admiração de todo o povo. Os pecados desse “mavioso (afetuoso) salmista de Israel” (2Sm 23.1) não foram banais. Davi cometeu adultério com Bate-Seba, cujo esposo não era judeu, mas teria abraçado o judaísmo. Nessa ocasião, Urias, o heteu, mencionado como um dos trinta e sete valentes de Davi (2Sm 23.39), achavase ausente do lar por estar a serviço do exército de Israel no assédio à Rabá (2Sm 11.1). O segundo grande pecado de Davi foi o assassinato de Urias, “com a espada dos filhos de Amom” (2Sm 12.9). Ele matou um homem virtuoso, que não aceitava privilégios se outros estivessem privados deles (2Sm 11.6-13). Curiosamente, neste sentido, Urias era muito parecido com o rei — Davi também não quis beber a água do poço de Belém porque ela quase custou a vida de seus amigos (2Sm 23.13-17). O terceiro grande pecado de Davi foi a conexão dos dois primeiros pecados com a hipocrisia. Ele não estava interessado no bemestar de Urias quando mandou buscá-lo na frente da batalha e trazê-lo para Jerusalém. O rei queria apenas que ele se deitasse com a mulher para que a gravidez dela fosse atribuída ao esposo. O presente que Davi lhe deu era um instrumento para beneficiar o rei, e não o valente oficial do exército. Mais grave ainda foi a encenação de Joabe e de Davi para justificar a morte de Urias perante a opinião pública. Foi um caso de extrema corrupção, da qual Bate-Seba não parece estar isenta (2Sm 11.6-27).
Ora, depois de tanta miséria, o autor do salmo que descreve a onisciência e a onipotência de Deus (Sl 139) ficou em frangalhos (Sl 6.2-3), sob o peso esmagador da mão de Deus (Sl 32.4) e dentro de um tremedal de lama (Sl 40.2). Ele gastou pelo menos nove meses para reconhecer e confessar tudo de errado que havia feito (2Sm 12.13-14; Sl 32.5). Suplicou a misericórdia de Deus na forma de perdão para o pecado (Sl 6.1-7) e na forma de purificação para a injustiça (Sl 51.1-12). Aceitou a morte da criança, o incesto de Amnom, as trapalhadas de Absalão, a provocação de Simei, a maldade de Aitofel, a morte de Absalão e a sedição de Seba — como consequências diretas ou indiretas de seu mau exemplo (2Sm 12.10-12).
O processo de restauração tinha de incluir todos esses acontecimentos e demorou mais de dez anos. Ao cabo de tudo, Davi recuperou o prestígio, a autoridade, o trono, a comunhão com Deus, a delicadeza de seu caráter, as bênçãos de Deus e a experiência de que “onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5.20). É ele mesmo quem conta: “De todos os meus filhos, porque muitos filhos me deu o Senhor, escolheu ele a Salomão para se assentar no trono do reino do Senhor, sobre Israel.” (1Cr 28.5.) Ora, esse Salomão era filho “da que fora mulher de Urias” (Mt 1.6). Criado pelo profeta Natã (2Sm 12.25), o mesmo que acusou Davi de adultério, Salomão foi também escolhido por Deus para edif icar o Templo do Senhor em Jerusalém (1Cr 28.6). O ponto mais alto da graça de Deus, porém, está na presença de Davi e Bate-Seba na árvore genealógica de Jesus Cristo, ao lado da virtuosa Maria e de algumas mulheres (Tamar, Raabe e Rute), que jamais estariam ali se não fosse a maravilhosa e soberana graça de Deus (Mt 1.1-17). A Bíblia registra também que Davi “morreu em ditosa velhice, cheio de dias, riquezas e glória” (1Cr 29.28). Talvez este seja o mais extraordinário exemplo de restauração de toda a Escritura!
A restauração de Pedro
A maneira como Jesus restaurou a vida de Pedro é uma verdadeira aula de psicologia e terapia pastoral. O apóstolo havia cometido vários erros: não levou a sério o aviso de Jesus de que o negaria por três vezes consecutivas, não se lembrou de que a temperatura do ambiente espiritual não é obrigatoriamente a mesma em circunstâncias diferentes (a diferença era enorme entre o Cenáculo e o Getsêmani) e emitiu cheques de valores muito altos sem o necessário suprimento: “Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei.” (Mt 26.35.) Por causa dessa falta de avaliação adequada e justa, Pedro negou o Senhor três vezes consecutivas e f icou arrasado: “E, caindo em si, desatou a chorar.” (Mc 14.72.) Logo ele, a quem Jesus havia dito na presença de todos: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja.” (Mt 16.18.)
A pública restauração de Pedro se deu a menos de quarenta dias depois da ressurreição de Jesus, num cenário idêntico ao de sua chamada para ser pescador de homens, cerca de três anos antes (compare Lc 5.1-11 com Jo 21.1-23). Depois da pesca maravilhosa e da refeição, ali mesmo na praia, estando todos reunidos em torno do Senhor ressuscitado, sem mais nem menos, Jesus perguntou três vezes consecutivas a Pedro se ele o amava, dando ao apóstolo a oportunidade de declarar também por três vezes consecutivas em voz alta o seu amor por Jesus. A cada resposta de Pedro, o Senhor lhe dizia: “Apascenta as minhas ovelhas”. No f inal daquele encontro, a tríplice indagação, a tríplice declaração de amor e a tríplice comissão haviam cancelado emocionalmente a tríplice negação de Pedro, livrando-o da “excessiva tristeza” (2Co 2.7), curando-o de qualquer complexo e tirando-o outra vez da pesca para o apostolado (Jo 21.15-23). Os textos que contam o fracasso e a restauração de Pedro, mostram sucessivamente os cinco diferentes estados emocionais do apóstolo: Pedro seguro demais, Pedro simples demais, Pedro covarde demais, Pedro triste demais e Pedro apaixonado demais.
O caminho da restauraçãoPara sair do fundo do poço, é preciso fazer alguma coisa. Não o impossível. Apenas o possível. O impossível corre por conta de Deus. São coisas simples, mas fundamentais:
1. Entre com o desejoEsse é o início de todo o processo. O “eu não quero” (Sl 81.11; Ap 2.21) atrapalha tudo. Lembre-se do lamento de Jesus sobre Jerusalém: “Quantas vezes quis Eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!” (Mt 23.37.) Mas até para querer é possível contar com o auxílio do Senhor: “Deus está operando em vocês, ajudando-os a desejar obedecer-lhe, e depois ajudando-os a fazer aquilo que Ele quer.” (Fp 2.13, BV.)
2. Entre com o pedidoComece a orar perseverantemente para Deus o tirar “de um poço de perdição, dum tremedal de lama” (Sl 40.2). Veja o tríplice pedido de restauração de Israel no Salmo 80: “Restaura-nos, ó Deus” (v. 3); “Restaura-nos, ó Deus dos Exércitos” (v. 7); “Restaura-nos, ó Senhor, Deus dos Exércitos” (v. 19).
3. Lembre-se de onde, quando e como começou a crise que o deixou no fundo do poço
Você precisa pegar o fio da meada outra vez. Foi este o conselho de Jesus àquele que havia abandonado o seu primeiro amor: “Lembra-te, pois, de onde caíste[...]" (Ap 2.5 a.) Em outras palavras, ele está dizendo: “assuma o que você fez de errado”. Note bem, é preciso lembrar para confessar.
4. Confesse o iceberg todo
Não é para confessar apenas o pecado mais grosseiro ou apenas os pecados mais leves. É preciso confessar tudo: a segurança demasiada, as brincadeiras “inocentes”, as pequenas e grandes concessões, a falta de vigilância, a negligência devocional e o pecado de rebelião. Note bem, é preciso confessar para não mais lembrar.
5. Renove a aliança
Você precisa voltar “à prática das primeiras obras” (Ap 2.5), aquelas que você observava com zelo e com alegria no passado. Comprometa-se outra vez. Faça uma nova profissão de fé. Enfie de novo o pescoço debaixo do jugo libertador de Cristo: “Tomai sobre vós o meu jugo.” (Mt 11.29.)
6. Deixe o resto com Deus
Este resto é o mais difícil, mas Deus o fará. Ele vai curar as feridas, cuidar das cicatrizes, consertar os traumas, recuperar o tempo perdido, acabar com os complexos, comissionar outra vez, devolver a alegria perdida e acalmar o seu coração. Fique certo disso: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará.” (Sl 37.5.)
Exercícios de reflexão
1. Deus pode tirá-lo do fundo de um poço de perdição? De um tremedal de lama? De um alçapão fechado por fora?
2. Em que sentido é preciso lembrar de tudo que você fez de errado para confessar e confessar tudo que você faz de errado para não mais lembrar de nada?
3. Depois de cada declaração de amor de Pedro, Jesus lhe deu a seguinte ordem: “[...] Apascenta os meus cordeiros.” (Jo 21.15.) O que isso significa para você?
4. Você tem feito sempre que necessário a humilde súplica: “Restaura-me, Senhor”?
:: Por Elben Cesar
Fonte: Jornal Atos Hoje
17 de fevereiro de 2010
AFASTA DE TEU CORAÇÃO O DES-GOSTO E DE TUA CARNE...

PALAVRA QUE PRODUZ VIDA
13 de fevereiro de 2010
Chuva no Caminho

Estava eu saindo de casa com a minha super-hiper-mega-turbinado-acelerada moto para mais um dia de trabalho, como todos os outros dias da semana, exceto sábados e domingos. Eu ia, e enquanto ia, pensava... Pensava no cansaço da vida que eu mesmo tinha escolhido; nos meus dias sem tempo, sem momentos de distração, na correria desenfreada, nas idas e vindas dos compromissos “infaltáveis”, e só! Era uma sexta-feira, semana acabando, e mesmo assim não conseguia pensar nessa “folga” que eu teria com a chegada do fim de semana, tamanho era o meu enfado e esgotamento; superando, inclusive, a alegria de saber que logo teria descanso.
O dia estava bom; ou seja, sem previsão de chuva. Apenas uma nuvem ao norte, mas que não causava medo aos motoqueiros vindos do sul da cidade. Tomei o rumo da praia e fui por uma estrada que beira o mar. Naquela apatia, sem graça, com cara de limão, ia esse mancebo que acabará de fazer 26 anos de idade. Foi quando então, ela – a chuva, a maior personagem dessa história apareceu. No meio do caminho ela chegou; no meio da história havia a dona Chuva. Ela veio inesperadamente, causando, de início, bastante irritação. Veio, molhou, e se foi sem deixar rastros.
Os primeiros minutos após a chuva foram de irritação, depois foram de reflexão e em seguida de exultação. A irritação veio do fato em si: estava com a camisa molhada e indo em direção ao trabalho, mas trabalhar como desse jeito? Depois que os ânimos foram se arrefecendo e os impulsos naturais diminuindo, a partir daí a mente foi se exercitando no “causo”. “Mas qual foi dessa chuva agora hein?!”, foi a minha primeira indagação. O porquê dessa chuva não prevista e não visualizada, foi o que fiquei a me perguntar. Dessa dúvida começou a brotar na terra fértil (graças a Deus) da minha mente as respostas. Nem tudo tem explicação, e nem em tudo, ou, na verdade, em muitos poucos casos, eu consigo encontrar tal entendimento para os fatos que vou vivenciando. Mas esse eu entendi! Não entendi a chuva, pois dela eu não sei nem mesmo o paradeiro, o que entendi e o que se abriu para a minha compreensão foram as “chuvas” da minha caminhada nesta terra.
Por chuva, a partir de agora, entenda como os alagamentos e as inundações que ocorrem na nossa alma em virtude do excesso de atividades e compromissos diários. A nossa capacidade é limitada, somos seres completamente e em todos os seus sentidos, limitados (mais uma vez, graças a Deus por isso). Essa limitação nos causa medo de não conseguir suportar e nos causa angustia por não saber se vai valer à pena.
Quem sabe que a sua canseira e enfado é apenas uma “chuva” durante a caminha, e que não lhe tira do caminho, mas que faz parte dele... viverá mais e melhor. Essa foi a lição aprendida com a dona Chuva. O caminho é mais longo, o trajeto não termina depois da chuva, ainda tem muito estrada a ser percorrida. Quando você enxergar assim, verá que a chuva molha, mas não lhe atrapalha, pois o vento seca antes que você chegue ao seu destino final. Verá que quando o muito que se tem pra fazer diariamente é extremamente necessário pra sua vida no momento atual, e não apenas um capricho de gente que gosta da expressão “estou muito ocupado!”, será para você como essa chuva que molha, mas que não afeta a pessoa molhada. Será para você não como um peso concedido pelo Diabo, mas como dádiva que vem do alto, daquele que nos ensina para ter sempre bom ânimo, mesmo que a aflição nos sobrevenha.
Quando a compreensão recheada de esperança na Palavra Viva chega até nós, só nos resta celebrar ao Deus de toda Consolação. Quando a chuva vem, enquanto cremos assim, ela não nos irrita, ainda que molhe; mas trás consigo regozijo sem fim, sabendo que toda chuva será sempre benção, se a nossa morada não estiver construída em qualquer encosta ou barranco, mas se os nossos alicerces estiverem na Rocha, se a nossa morada estiver no Altíssimo, e no Senhor a nossa habitação.
12 de fevereiro de 2010
Congrejovens 2010
11 de fevereiro de 2010
Arrependimento: Como lidar com o pecado

“Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar.” (At 2.38-39.)
“Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la? E, tendo-a achado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido. Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.” (Lc 15.7-10.)
“Portanto, eu vos julgarei, a cada um segundo os seu caminhos, ó casa de Israel, diz o SENHOR Deus. Convertei-vos e desviai-vos de todas as vossas transgressões; e a iniquidade não vos servirá de tropeço. Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes e criai em vós coração novo e espírito novo; pois, por que morreríeis, ó casa de Israel? Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o SENHOR Deus. Portanto, convertei-vos e vivei.” (Ez 18.30-32.)
Arrepender-se de seus pecados – este é o primeiro passo para alguém se tornar cristão ou filho de Deus. Nos textos originais – grego e hebraico – encontramos as seguintes palavras traduzidas por arrependimento, em nossa língua: metanoia – que significa mudar de mente, ou mudar de curso depois de uma nova percepção da situação.
“Daí por diante, passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.” (Mt 4.17.) “[...] Dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho.” (Mc 1.15.)
A segunda palavra é shub – que significa “voltar atrás”, ou seja, fazer uma meia volta em nossa experiência (1Rs 8.47; Ez 14.6). Hoje, a palavra arrependimento significa simplesmente estar sentido pelo que fizemos, ou apenas lamentando algo. Como vimos, na Bíblia essa palavra tem um significado muito mais profundo que este. De fato, arrepender-se é o primeiro requisito para alguém se tornar um discípulo de Jesus.
O que é o verdadeiro arrependimento ?
É uma virada de 180 graus em nossos pensamentos e ações.
a) Quando mudamos nossos pensamentos
Há um reconhecimento de que o que nós somos em nós mesmos é profundamente detestável diante de um Deus santo.
b) Quando mudamos nossas ações
Nós nos voltamos para Deus e abandonamos toda desobediência, egoísmo e rebelião. Nós nos afastamos do pecado e submetemos nossas vidas a Deus, fazendo de Jesus o Senhor de nossas vidas.
O arrependimento é responsabilidade nossa. Todos nós somos pecadores e precisamos aceitar Jesus como nosso Salvador e Senhor. Na cruz, Jesus fez a sua parte, pagando pelos nossos pecados e restaurando a nossa relação com Deus. Todavia, cada um de nós precisa fazer a sua parte, ou seja: arrepender-se dos pecados e receber a Jesus como Senhor e Salvador. Deus nada mais pode fazer; o restante é por nossa conta.
Três elementos importantes no arrependimento
a) O arrependimento envolve o entendimento
O arrependimento envolve o reconhecimento do nosso pecado e de como ele é perverso aos olhos de um Deus santo. Deus quer que encaremos nosso pecado e o comparemos com a sua santidade. Ele quer que vejamos a nossa real condição diante dele. Somente quando nos conscientizamos de nossos pecados é que podemos render as nossas vidas em suas mãos. O Espírito Santo mostranos essas coisas, principalmente enquanto lemos a Palavra de Deus.
b) O arrependimento envolve emoção
Se reconhecermos verdadeiramente nosso estado diante de Deus, teremos uma reação emocional poderosa (Is 6.5). Isso envolverá uma sensação profunda de tristeza e pesar (Sl 51.9). Sentiremos o peso de tudo aquilo que está errado em nossas vidas. Esse sentimento só pode ser verdadeiramente removido quando recebermos o perdão de Deus (2Co 7.9-10). A tristeza para o arrependimento conduz-nos a um estado no qual podemos receber a Palavra de Deus e sermos salvos.
“[...] agora, me alegro não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados para arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus, para que, de nossa parte, nenhum dano sofrêsseis. Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação, que a ninguém traz pesar; mas a tristeza do mundo produz morte.” (2Co 7.9-10.)
c) O arrependimento envolve vontade
Arrependimento é uma mudança de mente, de coração e propósito. De fato, o arrependimento muda a direção inteira da vida de uma pessoa. É conversão. É uma mudança de rumo, o começo de uma nova vida inteiramente vivida debaixo do poder de Deus. A iniciativa para esse ato de arrependimento começa com Deus. A partir daí, ele nos mostra nossa necessidade e nosso estado diante dele. Todavia, cabe a nós responder a essa revelação (Rm 2.4).
O poder do perdão
O arrependimento não vem sozinho – o perdão é seu irmão gêmeo. Depois de descobrirmos nosso estado deplorável diante da santidade divina, precisamos experimentar a grandeza do amor de Deus e de sua misericórdia. Ele nos deu o seu único Filho, para que obtivéssemos seu perdão. Foi um alto preço. No entanto, isso apenas revela o quanto Ele nos ama (1Jo 1.7-9).
“Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1Jo 1.7-9.)
A única maneira de sermos livres de nossos pecados é pela confissão de nossos lábios. Deus nos perdoará, se confessarmos a Jesus como nosso Senhor e Salvador. Quando fazemos isso, Ele se esquece do nosso passado pecaminoso e apaga da memória nossos pecados. Por isso, já não há mais lugar para qualquer condenação ou culpa, porque Deus, em Cristo, já nos perdoou (Rm 2.4).
:: Por Pr. Aluízio Antônio.
Fonte: Jornal Atos Hoje
10 de fevereiro de 2010
A importância da bênção sacerdotal

Como cristãos devemos reconhecer a importância da benção sacerdotal em nossa vida e em nosso ministério. Reconhecê-la é ouvir, obedecer e colocar em prática.
Temos vivido momentos em que muitos ministérios têm se levantado, glória a Deus por isso! Mas também temos visto muitos se perderem na caminhada da fé, simplesmente por não terem ou talvez por não reconhecerem a importância de um sacerdote em suas vidas. Hoje, esses sacerdotes são os nossos pastores, líderes, mentores, e são eles os quais, muitas vezes, Deus usa para nos corrigir, orientar, incentivar. Os grandes homens da Bíblia tiveram sacerdotes ou profetas que sempre os orientavam e até mesmo os repreendiam, Natã repreendeu e confrontou a transgressão de Davi contra Urias, ele usou de grande coragem, diplomacia, e habilidade para falar ao rei (2Sm 12). Os profetas e sacerdotes de hoje continuam com as mesmas responsabilidades e autoridades dadas por Deus.
A palavra nos mostra a importância de não nos indignarmos contra os sacerdotes de Deus. Em 2 Crônicas 26.16-19, está relatado a indignação do rei Uzias contra os sacerdotes. Uzias agradou a Deus durante seus primeiros anos como rei, fora um guerreiro bem sucedido e um administrador competente que edificara cidades, porém, desenvolveu uma atitude orgulhosa, e devido ao seu grande sucesso, exaltou-se o seu coração para sua própria ruína. Uzias cometeu transgressões contra o Senhor Deus ao tentar cumprir os deveres dos sacerdotes e em desobediência direta a Deus entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar. O Sacerdote Azarias, acompanhado de oitenta sacerdotes do Senhor, o repreenderam, mas Uzias se indignou contra eles, então, a lepra lhe saiu na testa perante os sacerdotes.
Naamã também se indignou, ficou irado porque a cura para sua enfermidade parecia simples demais. Ele era um herói, e esperava algo admirável. Era cheio de orgulho e vanglória, queria que Eliseu saísse e fosse até ele, porém, Eliseu mandou um mensageiro lhe dizer que se lavasse por sete vezes no rio Jordão, um rio inferior a outros, como, Abana e Farfar, rios de Damasco (2Rs 5).
Quando for repreendido por seu pastor, líder ou mentor ore antes de indignar-se, para que sobre sua vida não recaia maldição, pois, toda autoridade é dada por Deus! Será que temos aceitado somente as palavras que nos fazem bem, que nos agradam e nos colocam em um pedestal? Devemos aceitar também a repreensão, obedecer e crescer com ela (2Rs 5.13).
:: Peterson Amicuchi
Missionário, formado em Gestão de RH e líder do Ministério de Artes Freedom - Igreja do Evangelho Quadrangular – Brodowski/SP. ministerio_freedom@hotmail.com / www.ministeriodeartesfreedom.com
8 de fevereiro de 2010
PAULO ORAVA TANTO, QUE NEM TANTO...

"Paulo orava apesar de crer que o Espírito intercede por nós.
Orações, súplicas e ações de graças estão presentes em todas as suas cartas.
Chega a falar em “se esforçar nas orações”. Ele orava porque sabia que Deus ouvia.
Ele orava porque sabia que Deus sabe que não sabemos. Por isto, ele orava o que queria, mas aguardava o que Deus quisesse.
Por que orar então?Qual a motivação que Paulo tinha para orar?
Ele orava porque gostava. Era seu prazer. Não era um tempo devocional para ele.
Era a vida...respirar, amar, sentir, sofrer, esperar—tudo em Deus.
Ele cria que não estava falando ao vento quando orava.
Para ele orar era real.
Você gosta de falar com quem ama e com quem ama você?
Paulo amava fazer isso.Quem escrevia tanto para os amigos tinha que falar muito com o Amigo.
Ele encomendava jornadas em oração em seu favor, fazia jejuns e rogava por amigos que estavam sofrendo de males físicos.
Mas como, se ele cria que tudo é Graça?
Para que orar?Pelo amor de Deus!
Paulo era homem, não era Deus.
Deus não ora.
Deus fala.
Paulo orava.
Ele cria que Deus sabia o que ele queria, embora também soubesse que talvez, ele mesmo, Paulo, não soubesse o que estava de fato pedindo.
Mas Deus sabia.
E ele não temia dizer o que queria porque não temeria o que Deus desejasse.
Isto é fé na soberania de Deus.Orai sem cessar!—recomendava ele.
E para fazer isso ele não andava de joelhos e nem tentava fazer calos de camelos nas rodilhas dos joelhos para mostrar o quão consagrado ele era a Deus em oração.
Ele orava sem cessar porque seu pensar já era um orar...
Quando acaba a divisão entre pensamento e oração; entre meditação e oração; entre reflexão e oração—então, ora-se sem cessar!
Ora sem cessar é existir conscientemente em Deus.
É não pensar na pessoa de Deus.
Entendeu?
É fazer o processo de pensar, sentir, refletir e meditar, acontecer em Deus.
Muda tudo.
Caio"
Fonte: http://www.caiofabio.com/
7 de fevereiro de 2010
Sexo depois do casamento, anel de pureza e críticas: como os jovens tratam a virgindade

Todo mundo pensa que eu não vou aguentar, que não vou me segurar, mas acho que os seres humanos têm, sim, total controle sobre seus atos Loanda Natália Santos, 17 anos
Alguns amigos inicialmente achavam minha escolha radical, mas hoje concordam; outros permanecem não concordando; alguns acham isso bonito, mas se dizem incapazes de viver algo assim Wellington Vancini, 27 anos